Nos últimos meses se falou exaustivamente sobre o quanto a pandemia acelerou uma transformação digital já há anos ensaiada. Agora, frente ao fim do ano, os resquícios dessa realidade instaurada às pressas precisam ser condensados em um panorama sustentável no longo prazo, especialmente neste segundo semestre onde o planejamento para 2022 se inicia.
O desafio, nesse sentido, é entender como desenvolver um roadmap em prol da implementação de tecnologias modernas que possam habilitar o máximo de produtividade e eficiência às operações, sem que isso signifique investimentos onerosos para as empresas. É momento para as lideranças avaliarem quais aspectos da transformação digital, de fato, fazem sentido permanecer na operação.
#1º aspecto: eficiência e produtividade
“Acredito que, mais do que ganhar musculatura, os líderes precisam observar dois aspectos. O primeiro é em relação à adequação de custo e produtividade. Não adianta adicionar tecnologias desalinhadas ao negócio, só porque são modernas. É preciso fazer o benchmarking para ser competitivo”, afirma Ricardo Gomes de Castro, vice-presidente da área de Digital, Consulting & Business da Vexia.
A busca por melhores práticas de gestão e resultados precisa ser estudada com detalhes, especialmente dentro do ecossistema de negócios brasileiro, ressalta Castro. Na corrida pela conquista da medalha de ouro corporativa no Brasil, a pista de atletismo nacional possui características únicas que fazem com que o fator “administrar um negócio”, independentemente do segmento ou porte da empresa, seja repleto de obstáculos.
“O Brasil é um ambiente complicado em termos regulatórios, com diretrizes fiscais e trabalhistas complexas. É preciso trabalhar com todas essas questões em mente para trazer eficiência e produtividade reais”, comenta. Essas complexidades são um dos principais pontos a serem considerados durante a análise das tecnologias e processos que devem ser mantidos e eventualmente ampliados.
O Portal Homologa é um exemplo desenvolvido pela Vexia, que tem como base as peculiaridades do mercado brasileiro. O serviço trata de riscos de regularidade e ampara empresas frente à lei Anticorrupção (12.846/13), a qual obriga negócios a homologarem fornecedores, garantindo a integridade da cadeia de fornecimento.
#2º aspecto: planejar o futuro de olho no presente
O segundo ponto salientado por Castro é: não se pode pensar no futuro e deixar de lado o que já foi traçado para este ano. “Apesar do planejamento para 2022, não se pode esquecer que ainda estamos em setembro e que as metas de agora também precisam ser cumpridas e, inclusive, reavaliadas com base na estratégia traçada para o ano seguinte.”
Uma vez consideramos essas premissas, é hora de apronfundar em duas abordagens-chave para a continuidade da transformação digital.
#OneOffice
O conceito trazido pela empresa de pesquisas e análises de mercado HFS Research propõe a quebra de silos entre front, middle e backoffice. Ou seja: olhar para as necessidades do cliente na ponta, em uma abordagem centrada no cliente, e garantir que as áreas de suporte e intermediárias tenham as tecnologias necessárias para endereçar as necessidades e responder rapidamente – algo essencial na nova economia.
Para habilitar o OneOffice, as ferramentas que trouxeram fluidez ao backoffice e à operação devem ser mapeadas para o próximo estágio do planejamento.
#TI e a gestão de negócios
O ITSM é uma sigla conhecida da área de TI. Acrônimo para “IT Service Management“, ou Gerenciamento de Serviços de TI em português, a estratégia promove melhorias a partir do uso de tecnologias alinhadas às necessidades do negócio. Assim, para alcançar redução de custos e aumento de produtividade no longo prazo, são aplicadas métricas para acompanhar entregas.
A proposta aqui é transferir esse mesmo modus operandi para a área de gestão, criando uma espécie de “BSM”, ou “Business Solution Management”. “O ITSM é uma prática muito utilizada pela TI, cuja base pode ser facilmente aplicada à gestão de negócios, com processos e frameworks em prol de objetivos estratégicos”, afirma André Fernando de Lima, executivo de Transformação Digital da Vexia.
“A Vexia aplica o BSM voltado à gestão do negócio há anos e, com ele, obtém e analisa indicadores dos processos financeiros, de RH, suprimentos, entre outros, afim de entregar maior qualidade e desempenho”, completa.
#Digitalizar é também sustentar
Uma das premissas básicas para o planejamento é ter a compreensão de que a digitalização é um caminho sem volta. Outra premissa é saber que essa jornada só é percorrida por meio de um orquestramento de investimentos e ações que visem a construção de uma cultura digital genuína, baseada na geração de valor percebida e, dessa forma, propagada para todos os stakeholders envolvidos.
As startups são exemplos de empresas que têm ensinado uma nova forma organizacional de atuar. E a maior prova de que elas são modelos bem quistos e que conseguem conquistar valor perante o mercado é o número de companhias brasileiras que possuem base digital e que se tornaram unicórnios nos últimos meses.
Segundo levantamento da Distrito, até 2018 não havia um único unicórnio brasileiro na lista das startups globais avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. Em 2021, o número chega a 16. “O número de companhias que viraram unicórnio neste ano no mundo deixa evidente que, se a sua empresa quiser crescer, se manter relevante e trazer valor perante o mercado, é preciso ter foco no digital”, afirma Vinicius Scaramel, consultor de inovação da Vexia.
O lado bom da tecnologia, na visão do executivo, é que “uma vez implementada e experimentada, é muito mais fácil de escalar”. Por isso é tão importante entender as tecnologias que podem trazer benefícios de acordo com a maturidade digital de cada fase do negócio.
A Vexia possui expertise consultiva e consegue não apenas identificar as reais necessidades de cada operação, mas propor as melhores soluções para elevar os negócios ao próximo nível na escala da Transformação Digital. Fale com um de nossos especialistas e descubra como a Vexia pode ajudar a sua empresa nesta empreitada.