Entenda porque o metaverso tem sido a grande promessa do mercado

No ano de 2021 a criação de um universo virtual e hiper-realista virou pauta de notícia em todas as redes sociais e portais de informação. A ideia de uma realidade digital paralela, onde cada pessoa possa existir, praticar atividades, construir e realizar tarefas diversas ainda instiga muita gente.  

Como assim é possível estar em um outro mundo? Como vão ser as interações? A realidade virtual vai passar a ser mais importante do que a conhecida atualmente?  

Justamente por não sabermos como vai ser o metaverso, as possibilidades são muitas e o assunto que ainda é alvo de discussão até hoje se tornou tópico de manchetes, polêmicas e debates calorosos no cenário da internet, principalmente após Mark Zuckenberg, CEO do Facebook, dar uma declaração afirmando que a empresa passaria a se chamar Meta Plataforms e não mais Facebook.  

A mudança de nome vem acompanhada de uma alteração de estratégia que não só representa o antigo Facebook, mas todo o mercado de tecnologia atual: a realidade virtual.  

O metaverso agora é uma corrida tecnológica. Meta (antiga Facebook); Microsoft; Roblox Corporation e Xbox, ambas empresas de videogame; Amazon; Nvidia e a Tencent também já deram declarações e apontaram ações que indicam pesquisas densas rumo à criação do metaverso.  

Corrida rumo ao metaverso  

A ideia do mercado é evoluir o que hoje conhecemos como internet, todas essas empresas supracitadas já entregam excelência em qualidade naquilo que fazem, no core business de cada uma. Seja na área de compartilhamento de conteúdo, na criação de jogos para videogame ou na parte de streaming.  

O que leva essas organizações a uma nova corrida é entenderem como primordial a inovação e evolução. Cada player do mercado quer ser o responsável e protagonista pela ruptura daquilo que conhecemos, implementando o novo. Todas essas empresas que se lançaram na criação do universo virtual enxergam no metaverso uma oportunidade de se aproximar do público-alvo, aumentar receitas e posicionar a marca como inovadora. 

Apesar do assunto virar notícia recentemente por conta dos investimentos para a criação do universo virtual, o termo surgiu em 1992 no livro “Snow Crash” de Neal Stephenson.  A obra de ficção científica retrata a história de Hiro Protagonist, que além de sua vida comum no mundo material, ele é um samurai hacker no metaverso.   

O que é um metaverso? 

O metaverso não pode ser definido ainda em um conceito concreto por não existir, mas a intenção é criar uma realidade digital, facilmente acessada por óculos especiais ou equipamentos em desenvolvimento, onde seja possível agir e interagir sem sair de casa. Nesse espaço virtual imersivo vai ser possível conviver por meio de avatares – representação personificada da pessoa- customizados em 3D.  

Ir ao trabalho, ver os amigos, assistir a um show, ver uma exposição, participar de reuniões, tudo isso experienciando as sensações. Basicamente, existir no mundo virtual em uma realidade aumentada. A concepção ainda é muito recente, mas o mercado já aposta nisso por entender que ser ambidestro é a chave para não perder o timing do sucesso.  

Não basta entregar o hoje com excelência, é preciso estar ativo para concretizar as mudanças do futuro. Se manter no mercado nunca foi uma tarefa simples, ser uma marca top of mind dá trabalho. Mas nos tempos atuais, o cenário se transforma de maneira ainda mais rápida, o que confere às empresas uma urgência ainda maior em pensar no futuro.  

O projeto do metaverso representa exatamente isso para as empresas, essa corrida em busca de liderar as mudanças do futuro. As projeções para a concretização do metaverso são de 10 anos, em média, a maioria das empresas não começaram os investimentos apenas agora e já trabalham nessa pesquisa há alguns anos. 

Apesar da concepção unificada da realidade virtual, as empresas dão diferentes enfoques para seus projetos. O Microsoft, por exemplo, já declarou que pretende criar uma realidade aumentada focada no ambiente corporativo, principalmente por conta dessa nova tendência global do sistema híbrido/home office

Já o Facebook declarou que pretende não mais ser conhecida como uma empresa de mídia, mas sim de realidade aumentada (VA) e realidade virtual (VR), “ao invés de apenas ver o conteúdo, você está dentro dele”, explica Zuckenberg que já investiu na contratação de mais de dez mil pessoas para o projeto.  

Metaverso: a aposta do futuro 

Um outro contexto muito próximo do metaverso é o de videogames. Já existem várias realidades virtuais em jogos como Fortnite, Roblox e Minecraft, entretanto são realidades separadas, que não coexistem. O metaverso prevê a integração de todas essas realidades aumentadas. Uma pessoa seria capaz de se locomover livremente por todas as realidades existentes e em experiências ainda mais reais, com sensações. 

Apesar de ainda não existir, o metaverso já é uma das maiores promessas do futuro. A Bloomberg Intelligence, empresa de análise de dados, estima que a aposta do mercado valha 800 bilhões de dólares até 2024.  

Grandes marcas já estão investindo nesse mercado. No último ano, a Nike comprou a fabricante de tênis virtual RTFKT visando sua atuação no metaverso.  

Como assim atuação no mercado? De forma simplificada, os avatares das pessoas poderão usar tênis nike, que serão comprados pela moeda válida dentro do metaverso. Hoje, por exemplo, a marca de luxo Gucci vendeu uma versão digital de um modelo de suas bolsas para o jogo Roblox. O gamer em questão desembolsou 4.115 dólares para ter e usar a versão digital da bolsa em seu avatar no jogo. Vale ressaltar que o valor gasto foi maior do que adquirir a mesma bolsa na versão física.  

Uma outra grande empresa a dar um passo rumo ao metaverso foi a Boeing, a fabricante de aviões prometeu lançar o seu próximo avião já no metaverso.  

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