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Você está preparado para fazer parte da economia digital?

Você está preparado para fazer parte da economia digital?

Tecnologia e Inovação
09/03/2018

Economia digital pode ser definida como um networking mundial entre atividades econômicas, transações comerciais e interações que são possibilitadas pelas tecnologias de informação e de comunicação.

 

Antes de mais nada, pense no quão engajada está sua empresa em relação à economia digital. A verdade é que são muitos os negócios ainda têm dúvidas ou sequer sabem como ela funciona. Aí entra o detalhe que não pode passar despercebido: entender a economia digital deve ser uma das primeiras tarefas para qualquer empresa que deseja acompanhar as tendências do mercado atual.

A seguir, explicaremos o conceito de economia digital, além de ensiná-lo a verificar qual é seu nível de adoção corporativo. Ao final, caracterizaremos também o cuidado para entrar nessa área. Continue a leitura e aprenda mais sobre essa tendência!

O que é a economia digital?

A economia digital pode ser definida como um networking mundial entre atividades econômicas, transações comerciais e interações. Tudo isso é possibilitado pelas tecnologias de informação e de comunicação. Ela pode ser atrelada a um conjunto de regras que determinam uma nova maneira de fazer negócios na era digital, modelo em que a moeda de troca é justamente a informação detida pelas empresas inseridas nesse contexto.

Confira agora mesmo alguns dos princípios que regem a economia digital!

Relevância

Uma empresa inserida no contexto digital sabe que precisa ser relevante para o cliente a fim de conquistá-lo. Ela precisa, assim, gerar valor para que esse consumidor a escolha em detrimento das concorrentes. Consequentemente, isso nos leva ao valor percebido gerado pelo negócio.

Tempo

O mundo moderno funciona na base do imediatismo. E essa realidade transforma o tempo em um bem precioso, que precisa gerar interatividade, mantendo as pessoas interessadas no negócio, em seus produtos e serviços.

Informação

Atreladas ao tempo, as informações precisam ser ágeis e oferecer o máximo de suporte possível para que decisões importantes sejam rapidamente tomadas.

Como saber se a empresa está inserida?

A rápida evolução tecnológica promoveu uma gigantesca transformação na economia global. Atualmente, não importa qual é o porte ou o setor de atuação de um negócio: seu sucesso está diretamente atrelado à maneira como ele usa a tecnologia. Sendo assim, existem alguns indicadores que mostram se a economia digital faz parte de uma empresa ou não.

Atenção: por mais que tenhamos listado a seguir alguns exemplos, é claro que, em se tratando de tecnologia, outros fatores devem ser levados em consideração. Afinal, o panorama é muito mais amplo. Mas vamos começar com os seguintes:

Soluções em forma de serviços

Antes, o que era vendido como solução passou a figurar na lista de serviços. E a tendência é que essas relações comerciais passem a ser regidas cada vez mais por essa modalidade. Lembre-se: a economia digital é baseada em serviços.

Esse cenário é mais que perceptível, por exemplo, na adoção de plataformas pelas empresas. É só olhar para o Software as a Service (SaaS), a Platform as a Service (PaaS) e a Infrastructure as a Service (IaaS). Se seu negócio adota alguma delas, provavelmente está inserido nessa nova economia digital.

Frentes digitais de contato com o consumidor

Como seu empreendimento disponibiliza serviços aos consumidores? Se olharmos pelo lado da economia digital, poderemos dizer que uma empresa que faz parte dessa constituição oferece serviços diferenciados para o público.

Assim, por mais que o suporte e a comunicação sejam feitos de maneiras diferentes, o segredo está no investimento em canais digitais. Nesses moldes, a empresa se preocupa em estar sempre onde o consumidor está, seja via redes sociais, chatbots, e-mails e assim por diante.

Novas possibilidades de capitalização

Outra característica em comum de muitas empresas que fazem parte da economia digital é que elas procuram novas formas de capitalização para seus empreendimentos. Com os sistemas de bancos e instituições financeiras tradicionais sendo mais burocráticos, tem-se aí portas abertas para novos modelos de financiamento.

Geralmente, as organizações que aderem a esses modelos econômicos inovadores estão ligadas a fintechs (empresas de tecnologia focadas em ofertar produtos e serviços inovadores na área financeira), crowdfundings (plataformas digitais de financiamento coletivo), carteiras e dinheiros digitais (investimentos em moedas como o Bitcoin e aderência a essas novas formas de pagamento).

Atualização para a sobrevivência dos negócios

mercado pautado pela economia digital exige agilidade e esperteza por parte das empresas ali inseridas. Elas precisam não só atuar de maneira mais fluida, mas também testar a todo momento as novidades que surgem, a fim de oferecer o melhor a seus clientes e se adaptar a suas demandas.

Isso quer dizer que os negócios que seguem o modelo de economia digital se atualizam constantemente, a fim de sobreviver e se tornar mais competitivos. E o melhor é que essa competição tem se tornado mais saudável, com as empresas se preocupando mais com as cadeias de produção. Para isso, formam grupos com outras corporações, a fim de oferecer o melhor para o mercado e movimentar a economia.

Que cuidados tomar para entrar na área?

Se ao ler os tópicos anteriores você percebeu que sua empresa ainda não faz parte desse novo modelo econômico, chegou a hora de aprender quais são os principais cuidados a tomar para entrar nessa área com o pé direito, colhendo bons frutos dessa empreitada. Acompanhe!

Invista em uma boa infraestrutura de TI

Antes de entrar de fato na área, a empresa precisará mudar toda a sua infraestrutura de TI. A ideia é que, a partir disso, o negócio consiga criar redes de dados e também soluções mais adequadas para suas necessidades. Nesse sentido, é preciso planejar.

A organização precisará investir em bons softwares, soluções que ofereçam o suporte necessário nessa reformulação. Caso contrário, a empresa corre o risco de adotar ferramentas que não apenas não se adaptam à sua realidade, mas que são dispendiosas demais.

Esteja atento aos limites legislativos

As empresas devem ficar muito atentas aos desafios regulatórios trazidos por esse novo modelo econômico. Aliás, esse passo é de extrema necessidade, visto que, há até bem pouco tempo, muitas ferramentas nem mesmo existiam — como é o caso das criptomoedas.

A legislação brasileira também tem focado bastante na tributação de serviços e ativos intangíveis, até então não regulamentados pela lei. Por essas e outras, é preciso ficar de olho nas reestruturações pelas quais a economia digital passa segundo as vigências tributárias.

Flexibilize os processos internos da organização

A quebra de paradigmas é uma característica latente da nova economia. Assim, quanto mais flexível for a empresa em relação aos serviços e também aos processos organizacionais internos, maiores são as possibilidades de se adaptar à nova realidade.

No fim das contas, portanto, não é necessário apenas preparar a infraestrutura, mas também os colaboradores, os clientes, os fornecedores e assim por diante. Pode acreditar: isso faz com que todos saiam ganhando.

Não existe debate: a economia digital já é uma realidade. Nesse contexto, as organizações que não se adaptarem podem ser simplesmente engolidas pelo mercado. Melhor se precaver, preparando-se desde já para essa novidade.

Por fim, agora que você já conhece melhor o assunto, que tal compartilhar este post em suas redes sociais para ajudar outras pessoas a se atualizarem?

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