Toda empresa enfrenta riscos diariamente. No ambiente corporativo, falhas podem impedir que processos consigam atingir as suas metas e decisões mal estruturadas podem desencadear prejuízos. E para evitar que isso cause um impacto significativo no sucesso do negócio, companhias possuem uma série de estratégias de compliance.
As normas de compliance auxiliam o empreendimento a manter um controle do custo de operação mais rígido. Riscos são reduzidos e, com isso, o negócio pode manter-se com elevado nível de competitividade. Assim, a empresa terá as bases para atingir as suas metas de médio e longo prazo com segurança.
Quer saber mais sobre o tema? Então veja o nosso post de hoje!
A importância de se manter um rígido controle do custo de operação
Riscos fazem parte da rotina de qualquer negócio. E saber lidar com as ameaças que uma companhia enfrenta diariamente é uma habilidade fundamental para qualquer gestor. Quando riscos são corretamente gerenciados, a empresa possuirá um maior controle do custo de operação, evitando prejuízos e maximizando a sua lucratividade.
Nesse sentido, as políticas de gestão de riscos são fundamentadas para que a companhia possa atuar de maneira estratégica, mantendo um nível de vulnerabilidade baixo. Elas envolvem a análise da estrutura da empresa, uma avaliação do mercado, desenvolvimento de processos para controle e mitigação dos riscos.
Outro ponto chave é a mensuração da probabilidade de ocorrência de um risco e a sua gravidade. Assim, a companhia pode identificar os de maior impacto e priorizar procedimentos da forma correta.
A gestão de riscos pode envolver todas as áreas da empresa. Na TI, por exemplo, ela pode trabalhar com as chances de um dispositivo ou sistema não apresentar a performance esperada. Já na área de investimentos, ela avalia as chances da aquisição de um novo item ter baixo retorno financeiro e o impacto que isso possui no sucesso do negócio.
Os princípios KYP e KYE e a sua importância para o controle do custo de operação
A base de qualquer processo de controle de custo operacional e gestão de riscos é a identificação e análise de quais fatores podem impactar no sucesso de uma estratégica corporativa. E em um ambiente diversificado como o atual, conhecer as pessoas que lidam com os serviços da empresa (internamente e externamente) é algo fundamental.
O controle de custo de operação e riscos, em outras palavras, também deve trabalhar com as relações comerciais da empresa, assim como as trabalhistas. É importante que o empreendimento consiga garantir que tais relações sejam estruturadas para evitar fraudes e demais fatores de riscos, evitando prejuízos e problemas legais.
E nesse sentido, duas estratégias podem ser destacadas como os melhores mecanismos para que o empreendimento possa trabalhar com chances menores de fraudes ocorrerem, a Know Your Partner (KYP) e a Know Your Employee (KYE). Confira a base de ambas abaixo!
Como o KYP é estruturado
Também chamado de Conheça o Seu Parceiro, a KYP é um conjunto de processos de compliance voltados para que empresas possam verificar a identidade de seus parceiros comerciais. Elas auxiliam o negócio a reduzir as chances de uma fraude ocorrer, criando, assim, relações comerciais melhor estruturadas. Essa é uma prática que, apesar de ser mais comum no ambiente financeiro, tem se diversificado em muitos setores e possui como base os seguintes princípios:
- a criação de políticas voltadas ao parceiro;
- a definição de procedimentos de cadastro e identificação de parceiros;
- o monitoramento de transações financeiras;
- a gestão de riscos e custos de operação.
Os procedimentos do Know Your Partner obrigam o negócio a ter um maior alinhamento com normas legais e de compliance da sua área de atuação. No ambiente das empresas financeiras brasileiras, por exemplo, isso envolve o envio de informações sobre os seus contratos aos bancos de dados da Receita Federal para identificação de movimentações suspeitas.
Em muitos casos, companhias utilizam como base para a estruturação dos seus processos de KYP a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). Essa documentação, publicada pelo governo em 2003, possui uma série de recomendações para que empresas possam criar estratégias mais seguras e capazes de evitar fraudes fiscais.
Como o KYE é estruturado
Para reduzir os riscos de fraudes dentro do ambiente corporativo, também são criados os processos de KYE, ou Conheça o Seu Funcionário, em português. Esse tipo de estratégia tem como foco avaliar a maneira como funcionários e parceiros estratégicos atuam e são contratados, evitando que a companhia tenha, em seu quadro de profissionais, pessoas que possam causar prejuízos.
Uma política de KYE envolve rotinas de análise admissional, qualificação de fornecedores e de cadastro de novos profissionais. Além disso, são criados procedimentos de monitoramento e controle. Tais processos buscam auxiliar analistas de compliance a identificarem tentativas de fraudes e roubo dentro do ambiente corporativo.
Bem estruturados, os processos de KYE e KYP auxiliam o negócio a prevenir fraudes, evitar riscos e ter um maior controle do custos de operação. Essas rotinas de análise dão ao empreendimento a capacidade de estruturar processos, evitar riscos e reduzir uma série de fatores que, a médio e longo prazo, podem prejudicar a lucratividade do empreendimento.
Racionalizando processos e gerando mais competitividade
É trabalho do gestor manter a empresa estruturada de tal forma que o seu custo de operação seja sempre o menor possível. Portanto, é necessário estar sempre atento ao ambiente ao seu redor, criando rotinas que dão mais confiabilidade às escolhas feitas pelo negócio e aos seus serviços. Assim, a empresa pode manter-se com alto nível de competitividade, independentemente da demanda pelos seus serviços.
Em resumo, o controle de custo de operação utiliza-se de uma série de processos de compliance (como o KYP e o KYE) para reduzir riscos e alinhá-los conforme as estratégias da empresa. A companhia passa a ter um conjunto de rotinas estruturadas para lidar com tais vulnerabilidades, reduzir as chances de falhas ocorrerem e aproveitar as oportunidades de investimento. Assim, os times internos terão a confiabilidade necessária para executar um trabalho de alta qualidade.
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