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Custo de operação e riscos: como equilibrar essas variáveis?

Custo de operação e riscos: como equilibrar essas variáveis?

Gestão de negócios
19/11/2018

Toda empresa enfrenta riscos diariamente. No ambiente corporativo, falhas podem impedir que processos consigam atingir as suas metas e decisões mal estruturadas podem desencadear prejuízos. E para evitar que isso cause um impacto significativo no sucesso do negócio, companhias possuem uma série de estratégias de compliance.

As normas de compliance auxiliam o empreendimento a manter um controle do custo de operação mais rígido. Riscos são reduzidos e, com isso, o negócio pode manter-se com elevado nível de competitividade. Assim, a empresa terá as bases para atingir as suas metas de médio e longo prazo com segurança.

Quer saber mais sobre o tema? Então veja o nosso post de hoje!

A importância de se manter um rígido controle do custo de operação

Riscos fazem parte da rotina de qualquer negócio. E saber lidar com as ameaças que uma companhia enfrenta diariamente é uma habilidade fundamental para qualquer gestor. Quando riscos são corretamente gerenciados, a empresa possuirá um maior controle do custo de operação, evitando prejuízos e maximizando a sua lucratividade.

Nesse sentido, as políticas de gestão de riscos são fundamentadas para que a companhia possa atuar de maneira estratégica, mantendo um nível de vulnerabilidade baixo. Elas envolvem a análise da estrutura da empresa, uma avaliação do mercado, desenvolvimento de processos para controle e mitigação dos riscos.

Outro ponto chave é a mensuração da probabilidade de ocorrência de um risco e a sua gravidade. Assim, a companhia pode identificar os de maior impacto e priorizar procedimentos da forma correta.

gestão de riscos pode envolver todas as áreas da empresa. Na TI, por exemplo, ela pode trabalhar com as chances de um dispositivo ou sistema não apresentar a performance esperada. Já na área de investimentos, ela avalia as chances da aquisição de um novo item ter baixo retorno financeiro e o impacto que isso possui no sucesso do negócio.

Os princípios KYP e KYE e a sua importância para o controle do custo de operação

A base de qualquer processo de controle de custo operacional e gestão de riscos é a identificação e análise de quais fatores podem impactar no sucesso de uma estratégica corporativa. E em um ambiente diversificado como o atual, conhecer as pessoas que lidam com os serviços da empresa (internamente e externamente) é algo fundamental.

O controle de custo de operação e riscos, em outras palavras, também deve trabalhar com as relações comerciais da empresa, assim como as trabalhistas. É importante que o empreendimento consiga garantir que tais relações sejam estruturadas para evitar fraudes e demais fatores de riscos, evitando prejuízos e problemas legais.

E nesse sentido, duas estratégias podem ser destacadas como os melhores mecanismos para que o empreendimento possa trabalhar com chances menores de fraudes ocorrerem, a Know Your Partner (KYP) e a Know Your Employee (KYE). Confira a base de ambas abaixo!

Como o KYP é estruturado

Também chamado de Conheça o Seu Parceiro, a KYP é um conjunto de processos de compliance voltados para que empresas possam verificar a identidade de seus parceiros comerciais. Elas auxiliam o negócio a reduzir as chances de uma fraude ocorrer, criando, assim, relações comerciais melhor estruturadas. Essa é uma prática que, apesar de ser mais comum no ambiente financeiro, tem se diversificado em muitos setores e possui como base os seguintes princípios:

  • a criação de políticas voltadas ao parceiro;
  • a definição de procedimentos de cadastro e identificação de parceiros;
  • o monitoramento de transações financeiras;
  • a gestão de riscos e custos de operação.

Os procedimentos do Know Your Partner obrigam o negócio a ter um maior alinhamento com normas legais e de compliance da sua área de atuação. No ambiente das empresas financeiras brasileiras, por exemplo, isso envolve o envio de informações sobre os seus contratos aos bancos de dados da Receita Federal para identificação de movimentações suspeitas.

Em muitos casos, companhias utilizam como base para a estruturação dos seus processos de KYP a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). Essa documentação, publicada pelo governo em 2003, possui uma série de recomendações para que empresas possam criar estratégias mais seguras e capazes de evitar fraudes fiscais.

Como o KYE é estruturado

Para reduzir os riscos de fraudes dentro do ambiente corporativo, também são criados os processos de KYE, ou Conheça o Seu Funcionário, em português. Esse tipo de estratégia tem como foco avaliar a maneira como funcionários e parceiros estratégicos atuam e são contratados, evitando que a companhia tenha, em seu quadro de profissionais, pessoas que possam causar prejuízos.

Uma política de KYE envolve rotinas de análise admissional, qualificação de fornecedores e de cadastro de novos profissionais. Além disso, são criados procedimentos de monitoramento e controle. Tais processos buscam auxiliar analistas de compliance a identificarem tentativas de fraudes e roubo dentro do ambiente corporativo.

Bem estruturados, os processos de KYE e KYP auxiliam o negócio a prevenir fraudes, evitar riscos e ter um maior controle do custos de operação. Essas rotinas de análise dão ao empreendimento a capacidade de estruturar processos, evitar riscos e reduzir uma série de fatores que, a médio e longo prazo, podem prejudicar a lucratividade do empreendimento.

Racionalizando processos e gerando mais competitividade

É trabalho do gestor manter a empresa estruturada de tal forma que o seu custo de operação seja sempre o menor possível. Portanto, é necessário estar sempre atento ao ambiente ao seu redor, criando rotinas que dão mais confiabilidade às escolhas feitas pelo negócio e aos seus serviços. Assim, a empresa pode manter-se com alto nível de competitividade, independentemente da demanda pelos seus serviços.

Em resumo, o controle de custo de operação utiliza-se de uma série de processos de compliance (como o KYP e o KYE) para reduzir riscos e alinhá-los conforme as estratégias da empresa. A companhia passa a ter um conjunto de rotinas estruturadas para lidar com tais vulnerabilidades, reduzir as chances de falhas ocorrerem e aproveitar as oportunidades de investimento. Assim, os times internos terão a confiabilidade necessária para executar um trabalho de alta qualidade.

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