83% das organizações globais planejaram aumento de investimento em segurança da informação no ano de 2022, segundo uma pesquisa realizada pela PWC Digital Trust Insights.
Enfrentamos um panorama preocupante de aumento significativo nas tentativas de ataque aos dados.
Vivemos na era das informações. Com o advento da transformação digital, da pandemia, que acelerou a inserção de tecnologias no nosso dia a dia, e do mercado ansioso em que vivemos, o armazenamento de informações pessoais se tornou mais relevante e possuir esses dados se tornou ainda mais valioso.
Vivenciamos investidas de ataques às pessoas físicas, mas, sobretudo, às empresas. Contratos de clientes, parcerias com stakeholders, transações bancárias, o uso de mensagens eletrônicas para comunicação, entre outras, fazem com que empresas processem milhões de dados, muitas vezes críticos ou sensíveis.
E, justamente, por analisar e armazenar muitas informações (pessoais, bancárias e de consumo) de muitas pessoas, as empresas se tornaram o principal foco de ataque de hackers.
Ao adentrarem o ecossistema de dados de uma empresa, os atacantes podem conseguir o domínio de todos os dados armazenados pela empresa. Esse cenário é um risco assombroso para o capital financeiro, imagem da empresa no mercado e conformidade com a lei. Expor os dados de pessoas é ilegal.
Mitigação de Riscos
Em vigência desde o ano de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma das iniciativas que buscam regulamentar essa interação das empresas com os dados, aumentando a privacidade e proteção de informações pessoais.
Seguindo a tendência do mercado global, muitas empresas têm adotado planos robustos de investimento em segurança da informação.
Entender como proteger os dados manipulados pela sua empresa é atuar em Gestão de Risco. Como mitigar essas ameaças que deixam a organização em posição vulnerável?
Não existe uma blindagem 100% contra qualquer ataque. As organizações criminosas se movem rápido e estão em constante evolução. A cada dia uma tecnologia mais ágil, evoluída e sofisticada é inserida no processo de ataque e, assim, explora as falhas de segurança da empresa alvo.
Diante disso, resta para as organizações entenderem o processo de transformação digital que impacta todos os comportamentos do mercado e dificultar, ao máximo, a invasão em seus sistemas. Através da adoção de tecnologias que trazem mais segurança ao processo como antivírus EDR (Endpoint Detection Response), Multi-Cloud, MFA (Múltiplo Fator de Autenticação), Criptografia, soluções robustas de Backup/Restore e, principalmente, o aculturamento dos profissionais, empresas conseguirão elevados níveis de segurança que não as exponham tanto ao risco.
Uma das principais estratégias na tentativa de invasão é o phishing, através dos e-mails corporativos. Os responsáveis por esses ataques enviam mensagens enganosas, muitas vezes se passando pela própria empresa, capturando a atenção dos profissionais e os convencendo a clicar em links suspeitos. A conscientização dos profissionais, passa então, a ser fundamental para a gestão de risco e segurança da informação de uma empresa.
O cenário é de alerta e muita atenção para as organizações. Mais do que nunca é preciso desenvolver um bom planejamento de risco, ações de mitigação e um programa estruturado de controles e boas práticas de Cyber Security, incluindo Pentest, resposta à incidentes, SOC (monitoração 24×7), análise de vulnerabilidades e PCN (plano de continuidade de negócios).