“Uma empresa é mais do que uma unidade econômica geradora de riqueza. Ela atende às aspirações humanas e sociais como parte de um sistema social mais amplo. O desempenho deve ser medido não apenas pelo retorno aos acionistas, mas também pela forma como atinge seus objetivos ambientais, sociais e de boa governança”. Foi assim que o Fórum Econômico Mundial definiu, em seu Davos Manifesto 2020, as diretrizes para empresas da nova economia que buscam gerar valor com impacto positivo do ponto de vista socioambiental.
Para chegar a esse patamar, a principal sigla que resume a base do Manifesto é a ESG, ou Governança Ambiental, Social e Corporativa, em tradução livre. Muito falado nos últimos tempos, o acrônimo é mandatório para companhias que querem se manter relevantes. Mas para erguer esse pilar é preciso, antes de tudo, focar na governança.
“O ‘G’ é o alicerce para as outras vertentes. Uma empresa que não tem alinhamento organizacional, ou seja, que não tem governança, não consegue ter uma função ambiental e sequer uma função social. Se ela diz que as têm, elas não são frutos de pilares estruturados da empresa como um todo, mas sim de ações desconexas de indivíduos”, argumenta Roberto Uemoto, CEO da Vexia.
Ricardo Gomes de Castro, vice-presidente de Business Dev & Digital Technology Solutions (DTS) da Vexia, corrobora com essa visão e acrescenta que o primeiro ponto essencial para empresas que querem montar uma estratégia ESG é entender que o assunto não pode ser simples modismo. “O ESG deve ser parte integrante da estratégia de negócio das empresas, não algo apartado”, sintetiza.
#Comitês para boas práticas de gestão
A busca pela governança, seguida pelos impactos socioambientais, vem do entendimento de que, para serem colocadas em prática e cumpridas por todos, precisam ter premissas básicas implementadas internamente – algo que a Vexia, por exemplo, conseguiu alcançar junto aos comitês de Compliance & Riscos, e de Ética & Sustentabilidade.
Os comitês, inclusive, foram parte de uma evolução natural do negócio, que começou como Centro de Serviços Compartilhados (CSC) e se formalizou mais recentemente como uma empresa de Sociedade Anônima (S.A.). “A nossa busca de sair de um modelo CSC, para uma estrutura de empresa LTDA para, então, chegar ao patamar de S.A. é justamente o caminho natural para consolidar essa estrutura mais formal de governança”, conta Uemoto.
#Matriz de materialidade
Uma vez que a governança pavimentou a fundação, as empresas devem erguer o restante da construção. Nos termos do ESG, um passo importante é definir uma matriz de materialidade. Esse conceito caracteriza o entendimento da empresa sobre qual seu verdadeiro impacto no mundo.
Mas, nesse sentido, Castro ressalta que a busca “deve ser feita junto a stakeholders diversos, para garantir que o que a sociedade entende como nosso maior impacto é o mesmo que nós também entendemos e praticamos”.
Avaliar a integridade da cadeia de fornecimento, por exemplo, é parte do processo de materialidade. Nesse sentido, a Vexia desenvolveu o Portal Homologa que avalia todos os riscos atrelados à uma contratação e, no momento em que o fornecedor se encontra apto, o contratante tem a certeza de que ele está em concordância também nos quesitos de compliance e integridade.
“Quando é feita a avaliação de um fornecedor, usa-se como base uma matriz de risco que traz pontos essenciais para a avaliação de fornecedores, como regularidade da empresa, mídia negativa, lista restritiva, entre outros”, explica Fernanda Mainieri, Head de Legal & Compliance da Vexia.
Dentre as áreas sensíveis para a boa governança está também o espectro de cibersegurança, assunto cada vez mais essencial em um universo onde ataques ameaçam cada dia mais a reputação de empresas e a segurança de dados.
“Em uma organização complexa, com vários níveis e com extensão horizontal e vertical, você só consegue ter segurança no cumprimento das diretrizes internas quando estabelece checkpoints. É nesse cenário que o serviço de auditoria e projetos forenses da Vexia entram”, diz Uemoto. “Entregamos soluções de ponta a ponta para que empresas possam garantir que estarão amparadas desde a parte técnica até questões que englobam procedimentos e riscos de fraude”, diz.
A Vexia dá suporte às operações de ESG e auxilia na construção de uma política sólida em prol da sustentabilidade socioambiental. Fale com um de nossos especialistas e descubra como as soluções de Governança, Risco e Compliance (GCR) podem ajudar sua empresa a atender às demandas mais recentes de sustentabilidade e responsabilidade social tão exigidas pelo mercado.