É muito natural associarmos o mundo dos esportes ao mundo corporativo.
Competição, investimentos, disciplina, perseverança, objetivos e desempenho são elementos comuns aos dois.
Há outro elemento que esses dois mundos compartilham: a tecnologia. A origem da palavra é grega e remete ao estudo de uma técnica, arte ou ofício.
No mundo empresarial, tecnologia é investimento. Capital a serviço da produtividade (CAPEX), seja para a robotização no chão de fábrica ou para a automação da gestão de recebíveis no escritório. Softwares ou hardwares que inovam, reinventam ou criam maneiras mais eficientes de geração de valor.
Fazer mais com menos, fazer diferente ou fazer o novo é o objetivo. Sem esta permanente busca de aprimoramento contínuo perdemos mercado, perdemos valor e, sobretudo, perdemos relevância.
Nos esportes não é diferente. O estudo incessante das técnicas sustenta a evolução contínua do desempenho.
Usain Bolt, da Jamaica, aos 19 anos marcou 9’’.91 nos 100 metros livres, um recorde da categoria SUB 20. Letsile Tebogo, de Botswana, em agosto de 2022, marcou 9’’.91 também aos 19 anos e comemorou da mesma maneira, com a famosa chegada olímpica de Bolt, de peito estufado, sorriso largo e solto.
Lembrando que um ano depois de bater o recorde, Bolt quebrou o próprio recorde mundial com 9’’.58 nos 100m em Berlim, no ano de 2008.
Casos isolados de homens distintos e únicos?
Trayvon Bromell, americano, marcou 9’’.84 no ano que completava 20 anos. Difícil de acreditar mas não de prever que Usain Bolt será superado. Superação possível graças à tecnologia dos treinos, na alimentação, do descanso e da psicologia. O rápido será batido pelo mais rápido.
Ainda nos esportes, uma breve história recente de uma das competições mais caras do mundo: a America’s Cup. Para comparação, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) determinou o orçamento de 135 milhões de dólares ao ano por equipe da Fórmula 1, ou seja, como são 10 equipes, 1.35 bilhões de dólares por temporada. Enquanto na America’s Cup, as 6 equipes têm um orçamento estimado entre 150 e 200 milhões de dólares por temporada, projeta-se algo como 1.2 bilhões para 2023.
A America’s Cup é a mais tradicional e prestigiada competição de vela do mundo, tendo seu primeiro registro em 1851 e caracterizando-se por ser uma competição direta entre dois barcos em raias espalhadas pelo mundo.
Mas o que nos interessa é a tecnologia aplicada.
Para quem gosta de revoluções, esta é uma que vale a pena buscar na internet.
Em 2012, o time Emirates New Zealand competiu com um catamaran de 72 pés com foils e virou o esporte de cabeça pra baixo. Os competidores com monocascos, mesmo aqueles com muito investimento embarcado, viram o time da Nova Zelândia quebrar todos os recordes de velocidade e, pasmem, andar mais rápido que o vento. A história estava sendo feita.
Resultado: hoje, já voltaram os monocascos, mas todos com foils e com configurações de vela e operação que voam literalmente três vezes mais rápidos que o vento.
A lógica é simples, você e sua empresa precisam estar equipados para correr entre os rápidos.
Estão?
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