Faz parte do seu trabalho lidar com substâncias radioativas, usar explosivos ou mergulhar com tubarões? Se sim, certamente você tem um plano traçado para todas as possibilidades de problemas.
Caso o seu risco não seja tão evidente e rotineiro, pensar em um plano de ação para mitigar possíveis danos pode não estar no seu radar.
Extrapolando a pessoa física e pensando nas corporações, a lógica se mantém. A grande maioria das empresas não pensa no risco até que ele se mostre real.
No entanto, ter um plano estruturado que garanta a continuidade dos negócios frente a uma crise é essencial para a sobrevivência da empresa, principalmente porque, nem sempre, é possível prever a chegada de um evento que vai afetar a sua operação. É o que está acontecendo agora: estamos diante de um cisne negro.
A Lógica do Cisne Negro Em seu livro “A Lógica do Cisne Negro”, lançado em 2007, o ensaísta e pesquisador Nassim Nicholas Taleb faz uma analogia à crença de que até 1697, os europeus que acreditavam na existência apenas de cisnes brancos, quando neste ano avistaram pela primeira vez, um cisne negro na Austrália. Para o autor, cisne negro é um acontecimento improvável e que, depois do ocorrido, as pessoas procuram fazer com que ele pareça mais previsível do que ele realmente era. No livro, o autor escreve que é impossível tentar antecipar e prever o futuro, já que aquilo que conhecemos é muito menor em relação ao que não conhecemos. Ele também explica como uma pessoa deve lidar com eventos inesperados em um mundo imprevisível e que elas tenham a consciência e aceitem que esses eventos, uma hora ou outra, acontecerão. Taleb usa também alguns exemplos históricos para ilustrar os cisnes negros, como o atentado de 11 de setembro ao World Trade Center. Fonte: Wikipédia |
Esse cisne negro se impôs de forma muito veloz em todo o mundo e as empresas que já tinham um Plano de Continuidade de Negócios (PCN) o colocaram em prática para operar em situações de crise e com condições limitadas de recursos (sejam eles financeiros, de materiais, de sistemas, de comunicação e até mesmo de pessoas).
Um Plano de Continuidade de Negócios, em linhas gerais, prevê que diante de condições desfavoráveis uma empresa possa:
- Estabelecer seu grau de exposição ao risco;
- Manter as pessoas treinadas e capacitadas para executar o plano;
- Definir papéis e responsabilidades;
- Identificar rapidamente os processos críticos que precisam de atuação imediata;
- Processar informações para uma tomada de decisão ágil e efetiva;
- Viabilizar um fluxo de caixa saudável;
- Preservar sua imagem e reputação.
Seguindo esse roteiro de ações formatadas no PCN, é possível manter algum controle sobre a situação e preservar colaboradores, parceiros e clientes da melhor maneira até que se consiga atingir uma nova estabilidade.
Sem um Plano de Continuidade de Negócios a empresa fica exposta a problemas como:
- Grande perda de produtividade;
- Crises com agentes do ecossistema (colaboradores, parceiros e clientes);
- Queda brusca na receita;
- Aumento descontrolado dos custos operacionais;
- Falta de controle sobre a operação.
Manter condições mínimas de operação necessárias e ter preparadas as ações de contingenciamento fazem toda a diferença – como você já deve ter experimentado nestas últimas semanas.
#O Plano de Continuidade de Negócios e a proteção de dados
Praticamente de um dia para o outro, as empresas tiveram que estabelecer a rotina de trabalho remoto (home office) e muitas não tiveram tempo sequer para providenciar os equipamentos necessários e dar um treinamento que viabilizasse um acesso seguro aos dados corporativos.
Com isso, a questão da proteção de dados tornou-se um ponto tão crítico quanto frágil, já que a responsabilidade por captar, tratar, armazenar e compartilhar informações é enorme.
Atender ao CDC (Código de Defesa do Consumidor) e ao mesmo tempo estar se preparando para cumprir com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) mesmo durante uma crise, mostra que proteger os dados é importante para sua empresa e isso impacta em como o mercado percebe a sua marca.
Não atender aos requisitos legais, por outro lado, pode causar danos financeiros, operacionais e de imagem para o seu negócio, comprometendo o PCN.
#Foco no core business
Quando um negócio concentra toda sua energia em seu core business, tem muito mais chances de observar e reagir rapidamente aos novos cenários que se apresentam, por não precisar se envolver diretamente com a disponibilidade da rede, com o contas a pagar ou com o processamento da folha de pagamento, por exemplo.
Quando as atividades acessórias ao negócio principal são terceirizadas, trazem ainda o benefício dos gestores terem tempo e “braço” para focar nas ações críticas durante uma crise.
Muitas delas estão adaptando seu negócio para responder à crise de forma prática e rápida (vejam as iniciativas dos deliveries ou de bebidas alcoólicas, por exemplo). Esses tipos de ações só são possíveis mediante o forte compromisso com a sociedade e uma gestão preparada para crises.
A Vexia tem atualmente uma equipe operando online para apoiar as empresas nesse momento, tenham elas um Plano de Continuidade de Negócios estabelecido, ou não.
Nosso core business é prestar um serviço de excelência e com a agilidade que o seu negócio precisa! Entre em contato com nosso time de especialistas que podemos ajudar.