Tendo ganhado bastante popularidade nos últimos anos, a Internet das Coisas definitivamente é um dos conceitos mais promissores do setor de TI. Já reparou como os dispositivos inteligentes estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia? Pois eles representam o futuro da vida moderna: uma rotina com muito mais informação e automação. E a realidade não poderia ser diferente no mundo corporativo.
A Internet das Coisas pode ser adotada pelos mais diversos negócios, mas sempre com o mesmo objetivo: maximizar a performance interna e manter um fluxo de trabalho automatizado de baixo custo. Não é à toa, portanto, que essa tecnologia tem desempenhado um papel de destaque no meio empresarial.
Mas como a Internet das Coisas pode ser adotada no seu negócio? Quais são as medidas de segurança que devem ser tomadas? É possível integrá-la com sistemas de inteligência artificial? Para saber as respostas para essas e muitas outras perguntas, não deixe de conferir nosso post de hoje!
Afinal, o que é a Internet das Coisas?
A Internet das Coisas pode ser caracterizada como um conjunto de dispositivos, sensores e equipamentos de hardware que coletam, armazenam, processam e trocam dados por meio de redes sem fio. Tais informações são enviadas e recebidas por outros dispositivos conectados à rede ou a sistemas próprios. Na prática, esses registros possuem fins diversos.
E tem mais! Por ajudar com a redução de custos, a inovação e um atendimento mais eficiente, a Internet das Coisas se tornou uma realidade no mundo corporativo. Desde que bem implementados, os gadgets da Internet das Coisas ajudam os gestores a identificar pontos que precisam de melhorias, bem como a conhecer melhor seu local de trabalho. Com isso, é possível reconhecer aquelas políticas que causam um maior impacto positivo nas receitas do empreendimento, mantendo o negócio competitivo.
Como pode ser usada no ambiente corporativo?
A Internet das Coisas é uma revolução silenciosa, mas que consegue causar um grande impacto na rotina do ambiente empresarial. O investimento em ferramentas dessa categoria pode ser feito por negócios de vários setores e aplicado em toda a cadeia operacional. Continue acompanhando para conhecer seus principais usos!
Implementação de ponto eletrônico com sensor de presença
Toda empresa precisa ter controle sobre o momento em que seus profissionais entram e, claro, o momento que saem do local de trabalho. Isso permite fazer um acompanhamento das horas que os colaboradores passam executando suas atividades, o que possibilita avaliar a aderência ao acordo de trabalho.
Pois a Internet das Coisas pode ser usada como uma solução simples e prática para avaliar a presença dos profissionais no local de trabalho, sabia? Por meio de sensores de presença, as entradas e saídas são registradas automaticamente no sistema de ponto eletrônico. Com isso, erros na marcação dos horários de cada colaborador se tornam bem menos frequentes.
Automatização das operações de venda e entrega
Acredite ou não, é fato: as políticas de logística também são impactadas pelo investimento na Internet das Coisas. E aqui vale lembrar que, uma vez que os resultados nessa área influenciam diretamente a capacidade de fidelização de consumidores da empresa, esse se torna um setor-chave para qualquer negócio.
A Internet das Coisas entra aí como uma ferramenta para que as empresas combinem a coleta de dados com mecanismos de inteligência artificial a fim de descobrir quais são as rotas mais econômicas e ágeis. Só isso já elimina grande parte dos custos com a entrega de materiais, além de manter o empreendimento dentro dos prazos combinados.
Outro ponto de aplicação da Internet das Coisas dentro dos processos logísticos envolve a distribuição de mercadorias. Por meio de sensores, os gestores conseguem controlar o local exato em que um produto se encontra, podendo avaliar a melhor forma de levá-lo até o veículo de entrega. Com isso, as chances de ocorrerem erros ou desperdícios de material diminuem.
Precisão nos processos agrícolas
O setor agrícola sofre uma pressão enorme para reduzir seu uso de insumos. Nesse contexto, graças à Internet das Coisas, plantações podem ser gerenciadas com um nível de precisão nunca antes visto! Com o auxílio de sensores, o gestor consegue identificar a hora exata de adicionar nutrientes à terra ou mesmo de acionar o sistema de irrigação. Assim, o uso de matéria-prima é otimizado ao máximo.
Redução do impacto da manutenção de equipamentos
Na indústria, a Internet das Coisas ajuda gestores a reduzir o impacto causado pelas rotinas de manutenção. Com sensores detectando a vibração dos equipamentos, é possível identificar a melhor hora de fazer reparos sem que, para isso, seja preciso interromper a linha de produção.
Aumento do conhecimento do negócio
A análise de dados internos é uma estratégia adotada por várias empresas para otimizar o ambiente de trabalho. Avaliando como toda a cadeia operacional se comporta, os analistas conseguem não apenas identificar pontos que precisam de melhoria, mas efetivamente rastrear o que está dando certo.
A Internet das Coisas surge aqui como um investimento estratégico. Por meio dela, a empresa pode avaliar, em tempo real, o funcionamento de toda sua cadeia operacional. Continuamente, os sensores coletam dados sobre, por exemplo, a presença de pessoas dentro de um ambiente, a temperatura local e as pausas feitas durante a rotina de trabalho. Juntos, esses dados dão ao negócio a capacidade de ver como a cadeia operacional reage em diferentes cenários, o que é crucial para desenvolver uma política de gestão mais eficaz.
E como manter uma infraestrutura segura?
Um dos principais motivos para explicar a lenta adoção da Internet das Coisas em alguns setores diz respeito aos riscos de segurança. Afinal, esses dispositivos são, muitas vezes, associados com o enfraquecimento da eficiência das rotinas de segurança digital. Mas não é bem por aí! O investimento seguro nesse conceito pode ser feito seguindo alguns passos simples, tais como:
- evitar o uso de senhas padronizadas, simples ou fáceis de adivinhar para acessar os dispositivos da Internet das Coisas;
- manter os dispositivos em uma rede sem fio própria, com segurança de dados avançada;
- monitorar constantemente os recursos em busca de invasores;
- criar regras de acesso aos painéis de gestão dos dispositivos da Internet das Coisas;
- executar testes de penetração regularmente;
- manter os dispositivos da Internet das Coisas protegidos por um firewall;
- efetuar o backup regular de todos os dados coletados pelos dispositivos da Internet das Coisas que sejam armazenados local ou remotamente;
- criptografar todos os registros e backups dos dados coletados;
- manter todos os dispositivos com seus sistemas de software atualizados.
Como você pode ver, as medidas de segurança necessárias são bem simples. O segredo está em adotar essas ações em toda a infraestrutura da Internet das Coisas da empresa para impedir que eventuais ataques sejam bem-sucedidos. O negócio deve implementar esses processos o quanto antes, preferencialmente junto com a integração dos dispositivos da Internet das Coisas no ambiente corporativo. Isso evitará que falhas passem despercebidas, expondo a companhia a malwares e outras ameaças digitais.
E então, pronto para usar a Internet das Coisas no seu dia a dia? Que tal apresentar essa ideia incrível a seus amigos e colegas? Para isso, basta compartilhar este post em suas redes sociais!