Com a crescente inovação, novas maneiras de lidar com os ativos financeiros surgem no mercado, como a economia digital.

O termo economia digital foi criado por Nicholas Negroponte em 1995. Nesse modelo econômico tanto as redes quanto as infraestruturas digitais da comunicação oferecem às pessoas e empresas uma plataforma global onde são definidas estratégias, estabelecida a troca de informações, criando um modelo colaborativo de atuação.

 

O uso da tecnologia para gerar novas riquezas é uma tendência entre empresas e órgãos públicos. Com a crescente inovação, novas maneiras de lidar com os ativos financeiros surgem no mercado, como a economia digital. No entanto, apesar de ser algo imprescindível para a movimentação do mercado, não são todos os países que avançaram quanto à aplicação desse modelo econômico.

No caso do Brasil, ainda existe muito a se evoluir. Portanto, no artigo de hoje falaremos sobre a questão do país e os desafios enfrentados, bem como a importância da adaptação das empresas. Antes, porém, é fundamental explicarmos o conceito de economia digital. Confira!

O que é a economia digital?

O termo economia digital foi criado por Nicholas Negroponte em 1995. Nesse modelo econômico tanto as redes quanto as infraestruturas digitais da comunicação oferecem às pessoas e empresas uma plataforma global onde são definidas estratégias, estabelecida a troca de informações, criando um modelo colaborativo de atuação.

Entre as bases da economia digital estão os seguintes pilares:

  • espaço: não há distância entre a internet e os indivíduos;
  • tempo: tempo é dinheiro, as pessoas querem interatividade imediata;
  • qualidade: tanto em economias tradicionais quanto na internet a qualidade é essencial;
  • relevância: as informações trocadas precisam ter relevância;
  • agilidade: as decisões precisam ser tomadas com maior agilidade;
  • propósito: é preciso criar valor nas experiências do consumidor;
  • serviços: a economia digital é movida por serviços e não produtos.

Enfim, as tecnologias vieram justamente para facilitar a transformação dos negócios e dos clientes. Tanto é que uma grande fatia das empresas lançadas nos últimos anos colaborou com o crescimento da economia digital. No entanto, ainda existe um longo caminho pela frente.

Qual o cenário brasileiro nesse modelo de economia?

Muitas economias ainda permanecem digitalmente imaturas. Segundo estudos, menos de 30% da economia mundial é voltada para os meios digitais, o resto é ocupado pelo modelo tradicional. O fato é que as empresas que adotam a estruturação digital têm muito mais chances de se desenvolverem não só em relação aos competidores, mas também contribuírem para uma fatia maior do PIB do país na qual ela está instalada.

No entanto, é comum vermos que a revolução tem sido uma pauta cada vez mais importante. Países como Alemanha, Reino Unido, Chile e Peru já estão inserindo a economia digital por meio de políticas públicas, a fim de modernizarem o mercado.

Em 2017 o governo brasileiro abriu a consulta pública para “Estratégia Brasileira para a Transformação Digital”. O objetivo é identificar e trazer diagnósticos, diretrizes e metas nos próximos anos a fim de promover uma transformação em diferentes setores do mercado. O empecilho aqui é que as políticas públicas se voltam a padrões específicos para o país, o que nem sempre é vantajoso, visto que vivemos em uma economia global.

O problema não fica só restrito a isso. Apesar de mais de 95% das empresas terem acesso à internet (um dos elementos básicos da economia digital), o custo Brasil engessa muitas oportunidades de inovação, devido aos encargos governamentais impostos aos empreendimentos do país.

O panorama brasileiro ainda precisa evoluir bastante. A falta de incentivos governamentais, a qualificação em áreas da tecnologia ainda em defasagem em relação a países que investem na educação nesse âmbito, a falta de oportunidade de utilização de bancos de dados pelas pequenas empresas (devido aos altos custos) são apenas alguns dos problemas enfrentados.

Só para citar uma das situações que aconteceram no Brasil, o exemplo do Uber explica bem o que ocorre no país. A empresa de tecnologia sofreu com diversos processos que queriam regulamentá-la como uma companhia de transportes, o que não cabia aos serviços dela.

Apesar da companhia ter conseguido contornar a situação, o país ainda precisa evoluir nesse sentido, criando regulamentação específica ao setor. Outra questão importante é com relação à reestruturação da divisão de competências tributárias, visto que as tecnologias e ativos intangíveis não podem ser taxados como produtos. Ou seja, é necessária uma mobilização e esforço para que de fato o país possa despontar na economia digital global.

Por que as organizações precisam adaptar-se rapidamente a essa realidade?

A transformação digital veio para mudar as experiências dos consumidores, otimizando recursos e preservando uma fonte de riqueza que não se esgota: a informação. Quando é feito o bom uso das tecnologias é possível resolver questões complexas de maneira bem mais simples.

Por exemplo, melhorar a experiência do usuário (UX). Além de intuitiva, o uso de dados colabora para que a empresa possa personalizar os serviços para cada público. Em um mercado tão competitivo, ter a lealdade dos consumidores não é simples, mas a economia digital tem mudado esta realidade.

Para isso é fundamental que as organizações equilibrem os investimentos digitais a fim de que as melhorias possam acompanhar as demandas do mercado. Criar um ambiente certo para a transformação digital e adotar as tecnologias mais adequadas para a utilização de dados também são imprescindíveis para que o processo ocorra de maneira mais fluida.

A tecnologia também é a chave para a otimização dos recursos de maneira mais eficaz. Vale lembrar que os recursos não se referem apenas ao financeiro, mas também aos próprios elementos tecnológicos e também aspectos como o tempo. O objetivo é realizar sempre o melhor e obter mais resultados com menor quantidade de fundos, gerando assim uma economia para a organização.

Para garantir que a corporação entre de fato no processo de transformação para a economia digital, é interessante é que a empresa que ela terceirize alguns dos serviços que não compõem o core business. Entre os quais podemos destacar a análise de risco, suporte de TI e compliance, que são áreas fundamentais para o bom funcionamento de qualquer companhia que deseja participar da transformação digital.

A tendência é que nos próximos anos a economia digital ganhe cada vez mais espaço no mercado e aos poucos vá substituindo o modelo tradicional. Como foi possível ver, as organizações só têm a ganhar com essa modificação, tanto interna quanto externamente.

Um dos segredos para garantir uma adaptação mais tranquila é apostar no conhecimento sobre o consumidor. Aliás, falando especificamente sobre eles, as empresas precisam se preparar com as melhores práticas e estratégias para manter a comunicação de qualidade e atrai-los. Quer saber mais? Baixe o nosso e-book “Conheça a jornada do consumidor omnichannel no B2B“!